terça-feira, abril 12, 2011

quarta-feira, outubro 27, 2010

Como é aí do outro lado da cerca?

 

o-menino-do-pijama-listrado

Quando você não tem nada, um pijama listrado é mais do que suficiente.

Música de segunda-feira e afins

Tem dias que eu acordo e tudo que eu preciso pra me fazer sentir bem é ouvir a música certa no despertador do meu celular.
Eu demorei muito tempo pra entender isso. Depois que comecei a relacionar o meu humor com a música escolhida, passei a selecionar melhor. Segunda-feira, o dia mais dificil da semana. depois de um final de semana inteiro dormindo depois das 3h, é impossível deitar cedo no domingo (alias, deitar não é impossivel não, dificil é dormir mesmo). E segunda, tcharam, aula 7:30h! chato, não? pois é. A Música de segunda tem que ser "A" música! Aquela que vai me fazer ficar de bom humor mesmo depois de apenas 2 horas de sono. Tá que "bom humo" e "manhã" na mesma frase não existem pra mim. A tal de ultimamente é "Cósmica" do Forfun. Alias o Polisenso (CD "novo") deles, é cheio de músicas para segunda feira.

Já no caminho pra faculdade (mesmo que só dê pra ouvir, no máximo, 2 músicas) eu gosto de ouvir algo "motivador". Na verdade depende de como tá o tempo, (sim isso influencia muito no meu dia), se tiver sol, eu fico na Vibe de "Bom dia" do scracho. mas se tiver chovendo eu acho que fico com "Don't go away" e todo o #depressãofeelings do Oasis.

Depois só coloco os fones no ouvido de novo quando pego o metrô pra ir pro curso, aí depende, se eu tiver lendo algum livro, ou matéria da faculdade, eu coloco qualquer coisa e acabo nem prestando muita atenção. Deixo no Shuffle.
Mas quando não tem lugar pra sentar, eu não leio, então presto mais atenção nas músicas. Nessas horas, mesmo sem querer eu acabo parando nas mesmas, ultimamente: "Die Lüge" do novo da minha tão amada Fresno <3 "feeling Better" dos Teenagers, trilha sonora da minha Gossip Girl, e do comercinal da Vivo on, "I'm Gonna Find Another You" do sempre tocado (pelo menos no meu celular) John Mayer e tenho que assumir, mesmo com muita vergonha, que tenho ouvido MUITO "As cores" do Cine =X ainda mais depois que descobri que ele escreveu pra um casal, em que a menina morreu de H1N1 :(

terça-feira, outubro 26, 2010

segunda-feira, outubro 25, 2010

my pride will keep me company
and you just gave yours all away…

domingo, outubro 24, 2010

It’s fucking over.

Eu fico chocada com a minha facilidade de desistir das pessoas. de deixar elas pra lá, como se elas nunca tivessem existido. e não sentir nada, nadinha por isso. E isso nunca, nunca, nunca tem volta.

quinta-feira, outubro 21, 2010

Eu queria saber desenhar. Eu queria viajar. Eu queria um emprego. Como eu não tenho porra nenhuma, serve uma cerveja mesmo.

quarta-feira, outubro 20, 2010

O Desafiador do Acaso.

 

Era domingo, mais ou menos umas 7h da noite. Eu e meu irmão estavmos muito felizes. O Botafogo tinha ganhado de 3x0 do Flamengo, no Engenhão. Voltavamos de lá no 621. Quando passavamos na mangueira foi que tudo aconteceu. Ouvimos uns barulhos estranhos, e quando eu percebi, meu irmão estava todo sujo de sangue.

Por muito tempo eu não aceitei a morte do meu irmão. Tantas pessoas dentro do ônibus. Porque ele? O acaso tirou ele de mim. Agora eu vou tirar esse poder do acaso.

Por sorte, eu curso medicina na ufrj, além de eu ter aprendido como apagar alguém fácilmente sem deixar vestigios, tenho um campus inteiro isolado, que vive vazio depois das 10, a não ser pelos bebados voltando do mangue, o que me dá a possibilidade de fazer o que eu quiser lá dentro.

Entrei no ônibus, sentei bem no meio, observando tudo. Reparei bastante na pessoa que estava sentada na segunda fileira de bancos do lado do cobrador, perto da janela. foi naquele banco, naquele maldito banco que eu perdi o meu irmão.
Era uma mulher, loira, até bonita, mas um pouco desgastada, parecia feliz, do tipo que acabou de dar o primeiro beijo. Perfeito pra mim. Triste pra ela.
Gabriela. Decidi chama-la assim, já que não sabia seu verdadeiro nome. Ela desceu na passarela. Vazia, como eu imaginei. Nem perdi meu tempo, injetei a substancia nela, que apagou sem ao menos ver meu rosto. foi fácil carrega-la até o porta malas do carro, que estava estacionado bem perto. Coloquei ela lá dentro e fui direto para o meu palco.

Depois de terminar minha obra de arte, deixei-a na rua visconde de niterói, onde meu irmão morreu. Fui pra casa. Tive a melhor noite de sono da minha vida.

Acordei, liguei a tv, e vi. É tão bem ver o caos alheio. Ver que alguém vai sentir a mesma dor que eu senti. Eu já estava pronto pra outra. Mas não queria agir tão cedo para não levantar nenhum tipo de suspeitas. eu não sou do tipo que quer ser pego.

Uma semana depois, resolvi agir. dessa vez tinha um rapaz jovem, de barba, loiro, mas nem um pouco feliz, pelo contrário. Esse estava com uma cara miserável, provavelmente um desses losers sem nenhum amigo. não vai fazer falta pro mundo. Desceu também na passarela. Aprendi que os jovens estudantes do Fundão costumam pegar muitas conduções por lá. Dessa vez, o deixei na frente do engenhão, uma forma de tributo ao meu irmão e a sua maior paixão, o futebol.

Decidi que a minha próxima vez seria a última, não estava disposto a arriscar a minha vida. Meu irmão me fazia falta, mas a minha sensação era de dever quase cumprido, só mais uma deveria bastar pra me fazer dormir como um bebê pelo resto de minha vida.
Engraçado que as pessoas pensam que matar alguém deve ser pertubador, ou que deve tirar o sono. Comigo, parece que eu tomei um lexotan, me sinto muito relaxado.

Irônias a parte, Dessa vez era um velhinho que estava no banco. Agora você pergunta, o que diabos um velhinho está fazendo num ônibus interno da UFRJ essa hora da noite? Ele está praticamente pedindo pra morrer. Ou será que ele não sabe que vivemos numa cidade violenta?

Foi fácil como nunca. muitas pessoas me repreenderiam mais ainda por ter sido um velhinho. E logo eu, que sempre adorei velhinhos. Mas quem escolheu foi o acaso, ninguém mandou ele estar onde estava. é a mais pura prova de que o destino existe.

O deixei em frente a nossa casa. Meus pais iam ficar horrorizados de manhã. Coitados, se eles soubessem...
O que eu me impressiona, é que a policia até hoje não ligou os casos. mesmo todos eles tendo uma bala implantada na lado esquerdo do cerebro. Implantada. Não acredito que outros Serial Killers prefiram abrir uma cabeça e colocar uma bala dentro de um cérebro, do que simplesmente atirar. Mas esse sou eu. Não gosto de simplicidade.